terça-feira, 4 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Arroz com polvo


Adoro cozinhar, não coisas triviais, do dia-a-dia, mas coisas mais apetitosas. Sempre que posso e estou disposta, vou para cozinha inventar alguma coisa. O prato de ontem foi arroz com polvo e amigos. Não, os amigos não estavam dentro do prato, eles foram comer o prato. O que era para ser um almoço virou na verdade um jantar. Com bebida e boa música vimos o tempo ir embora e com ele o final de semana. Nada melhor que encerrar o domingo com a família que você escolheu. Cozinhar é gostoso, mas é mais gostoso ainda com seus amigos ao lado. O post de hoje é sobre polvo, cozinha e amigos. Em tempo, o polvo deu um pouco de trabalho para fazer, na verdade deu bastante trabalho. Mas contei com ajuda de vários amigos/ajudantes e isso fez com que o tal do polvo saísse ainda mais especial. No fim ele ficou gostoso, mas acho que ainda faltou um pouco mais de tempero. Culpa da inexperiência com polvos..

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tempo perdido

















Aí vai a letra da música e a música que me deixou assim

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...

Tão Jovens! Tão Jovens!...

Voando alto


Hoje quando estava vindo para o trabalho começou a tocar no rádio uma música do Legião Urbana. Primeiro mudei de estação, depois voltei para a mesma música. Quando dei por mim estava cantando alto, dançando, batendo a mão na perna. Estava em um momento de desabafo louco e ao mesmo tempo feliz. De mim, comigo mesma (estranhoooo). Aquela música me trouxe de volta lembranças da época de adolescência. Me fez lembrar a menina rebelde que eu era, que como tantos outros queria desesperadamente mudar o mundo. E acreditava nisso. O meu maior sonho quando decidi fazer jornalismo, era poder escrever para o Pasquim. Eu queria ser aquelas jornalistas que denunciam, que contam a verdade, que não deixam os culpados impunes. Me sentia destinada a fazer isso. Sonhava, e sonhava alto. Sentia que eu podia fazer qualquer coisa no mundo. Que o meu destino pertencia somente a mim. Queria agarrar com todas as forças a possiblidade de construir um mundo melhor e mais justo. Fui crescendo e essa paixão louca por querer mudar o mundo foi ficando para trás, a maior mudança que eu quero ultimamente é um corte de cabelo. Fui ficando mais cética, menos sonhadora. Mas ao ouvir essa música, voltei a ter quinze anos, voltei a querer mudar ao mundo, voltei a querer voar. E adorei me sentir assim. Por isso, o post de hoje é para não matarmos os rebeldes sonhadores que existem dentro de nós. Vamos sonhar, vamos ser rebeldes, nem que seja com o vidro de maionese. Mas vamos, vamos ser felizes.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A briga


Esses dias levei o meu filho para brincar em uma daquelas brinquedotecas cheias de crianças. Luca tem 1 ano e cinco meses. Está aprendendo a falar e a brincar. Ainda não está na escola e desconhece o mundo cruel das crianças, ou melhor a mãe dele desconhecia, até então. Estavamos bem felizes nos divertindo na piscina de bolinhas quando uma outra criança entrou e decidiu que o Luca não poderia mais brincar ali.
A menininha (que devia ter uns cinco anos) tornou-se a minha maior inimiga em questão de segundos. Ve-la empurrar o meu filho e tirar as bolinhas da mãozinha dele me tiraram do sério. Comecei a pensar na minha cabeça o quanto aquela menina era maligna e cruel e comecei a me corroer por dentro. Ao mesmo tempo em que eu pensava que eu queria falar "ei menina, a mãe dele está aqui, pode deixa-lo brincar", eu também pensava "nossa, mas ela é só uma criança, eu não posso ser uma daquelas mães descontroladas que eu nunca quis ser". Bom, o resultado foi que eu fui para casa frustrada, pensando que queria ter cinco anos para enfrentar aquela menininha e ao mesmo tempo tendo certeza de que me tornei uma daquelas "mães loucas"...O Luca, bom o Luca nem percebeu o que tinha acontecido e saiu de lá sorrindo e com vontade de voltar..

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O fim


Em tempo, vai com Deus Michael Jackson. Seja feliz aonde estiver (..)

O anúncio


Hoje de manhã quando estava vindo para o trabalho ouvi no rádio que amanhã o senador José Sarney iria fazer um anúncio.
Um lampejo de esperança de que esse País ainda tem dignidade e de que o povo ainda é respeitado me fez pensar:" Poxa finalmente, amanhã ele vai renunciar". Foi então que a notícia voltou completa.. O anúncio será um pacote de mudanças para o Senado, onde vários funcionários serão demitidos. E o Sarney fará esse anuncio como se fosse um paladino do poder, como se nada tivesse acontecido..
Mais uma vez o povo brasileiro vai pagar pela ganância do políticos e mais uma vez a revolta do povo será fadada ao esquecimento. Ao mesmo tempo que me revolto também me pergunto, mas será que esse povo que elege Renam, Sarney, Collor e tantos outros merece respeito?! Pelo visto parece que não..