quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O golpe



Cai em um golpe. Por causa desse golpe perdi a minha fé na humanidade. Perdi a fé por uns 30 minutos, depois recuperei.. Eu não sou boba, adoro ter fé!! Mas vou contar aqui o que que aconteceu para que você possa se precaver. Há uns quatro, talvez cinco anos, eu estava entrando no meu carro. Chovia muito, uma chuva torrencial. No meio desse pé d'água apareceu uma senhora com um sorriso muito gentil, lindos olhos azuis, para pedir uma informação. Com a mulher estavam duas crianças. Um bebê que devia ter no máximo uns cinco meses e um menininho de aproximadamente três anos.

A senhora queria saber aonde ficava a rodoviária. Com um sotaque forte da roça, a mulher parecia realmente perdida. Não me pediu dinheiro, carona, ou qualquer outra coisa, só a informação. Ao ver a mulher se afastar com as duas crianças na chuva, decidi correr riscos e oferecer ajuda. Todos os perigos do mundo passaram pela minha cabeça: que iriam ter dois homens me esperando na esquina para me sequestrar, que a mulher teria uma arma... efim, mesmo com medo decidi ajudar.

Ofereci carona para a familia, eles, lógico, aceitaram. No caminho a mulher me contou que morava em uma chácara distante de Brasília, que tinha onze filhos, que o marido estava desempregado. Uma história como a de milhões de brasileiros, mas que graças a Deus, meu coração ainda não endureceu, e esse tipo de situação absurda ainda me entristece, e muito. Ela disse que tinha vindo pegar R$80,00 com a "cumadre" dela pois o marido tinha recebido uma proposta de emprego, mas para consegui-lo precisaria ter carteira de motorista e claro, que ele não tinha. Para tirar a carteira e ter o sonhado emprego que iria sustentar toda a família, a esposa teve que vir pedir dinheiro para a cumadre pois eles não tinham nada.

Só que ao chegar aqui, a cumadre estava viajando. Ela ficou sem o dinheiro do marido e sem dinheiro para voltar para casa. Claroooooo, que eu dei o dinheiro para o marido tirar a carteira, para as passagens, para a alimentação dela e das crianças e um extra para a viagem. Fui embora muito triste de ver aquela mulher e aquelas crianças naquela situação e feliz por ter podido ajudar, pelo menos um pouco.

Passados alguns vários anos, eu estava saindo do horário de almoço e voltando para o trabalho quando a mesma mulher, dessa vez só com uma criança, vem me perguntar a mesma informação. Ofereci carona para ela, e antes que eu pudesse dizer que a conhecia, ela começou a me contar a mesma história.... putz!! Era um golpe, dos bravos. Disse para a mulher que sabia que aquilo era um golpe, disse que ia leva-la para a delegacia, ela chorou, disse que a vida era difícil, que o filho era dela mesmo.. antes que eu desse mais $ para ela, fui embora. Aquilo me revoltou, primeiro por ela usar crianças, que eu nem sei se são filhos dela, e segundo por que aplicar golpes baseado na boa vontade alheia é muito triste. Você acaba fazendo com que a pessoa que caiu no golpe perca mais que o dinheiro, perca a fé.

Uma coisa que sempre me agrediu foi não poder ajudar as pessoas da maneira que eu gostaria. Por isso, todas as vezes que posso eu tento fazer a minha parte. Coisas como sorrir, ser gentil, dar amor ao próximo, etc. Coisas que para mim ajudam a fazer a diferença no dia de uma pessoa. Existe coisa melhor do que quando o seu dia está uma droga, tudo dá errado, aparece um estranho, ou até mesmo um conhecido, e te enche de sorrisos. Isso muda o humor de qualquer um. Depois desse episódio pensei que deveria me tornar mais maliciosa, mais desconfiada.. Mas depois pensei que não, quem sabe de alguma maneira eu não a ajudei mesmo.. esse nosso País é problemático, difícil, injusto.. sei lá, vai saber. O que importa é que no fim eu não perdi a fé, ao contrário continua achando que se fizermos a nossa parte o mundo será um lugar incrivelmente melhor para se viver. Então é isso, faça a sua parte, seja feliz e faça os outros felizes.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Pequena intervenção

Ultimamente no meu trabalho a letra de uma música não me sai da cabeça "eeeeooooo vida de gado, povo marcado, povo feliz.."

Que sacanagem!!




Fui roubada, ou melhor furtada. Estou realmente p. da vida. Pô, o que dá direito á um cidadão pensar que tem o direito de se apossar das coisas de outra pessoa??!! Fala sério, é o cúmulo do absurdo. Estou me sentindo invadida, violada. Levaram a minha bolsa com tudo que estava dentro, inclusive com um colar que eu tinha ganhado do meu marido de presente. Se já não bastasse o prejúizo financeiro, tive também o prejuizo de coisas de valor sentimental.. Fiquei arrasada com toda essa história. Ah! e para piorar meu carro estava em um estacionamento pago. Lógico que o dono do estacionamento está tirando o corpo fora e ainda foi um grosso quando eu comentei o ocorrido. E povinho... a falta de ética e caráter está tão presente, tão arraigada nas nossas culturas que as pessoas acham normal serem cara-de-pau e não terem a menor solidariedade com o próximo. Vou dizer, que dor de cabeça desnecessária, mas fazer o que né.. Antes isso do que se tivesse acontecido algo comigo ou com alguém próximo... Fica para próxima então. Foi mal o desabafo, mas como disse estou muito p.!!!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Mães sem culpa


Amanhã volto a trabalhar. Depois de cinco meses em casa cuidando do meu filhote, retornarei ao batente. Sinto um misto de excitação e apreensão. Excitação, pois como toda mulher moderna, adoro me sentir útil e produtiva além de que, adoro trabalhar.

Apreensão, porque entrei naquele mundo raro, mágico e especial que é o das mães que não querem deixar os filhos em casa. Como se não bastasse já sentir uma saudade imensa (coloca imensa nisso) do meu bebê, ainda temos que lidar com as enormes culpas que nos são impostas.

Mãe só por ser mãe já vive rodeada de culpas. Complicado isso. Desde que comecei a divulgar para amigos e familiares que iria voltar a trabalhar ouvi de diferentes pessoas que "eu era louca. Como que eu ia deixar o meu filho sozinho, etc." Poucas foram as pessoas que não me olharam com um olhar de reprovação.

Só posso dizer que é difícil. Parece que essas pessoas tem em suas cabeças que a mulher depois que vira mãe, deixa de ser mulher. Mas e aí, como que a gente faz para se sustentar? E para sustentar o filho? E para se realizar? Mãe que trabalha entra no mundo dos pecadores. Céu para gente nem pensar. Mas tudo bem, vou evitar os olhares de reprovação, arregaçar as mangas e voltar ao trabalho. Saúdo as mães que trabalham fora e também saúdo as mães que ficam em casa (o que por si só já é um grande trabalho). Vamos aderir ao movimento "Mães sem culpa"e tornar a vida mais leve. Quanto aos olhares, vou dar de presente a essas pessoas óculos escuros. Ah. e a entrada no céu? Só me interessa se for open bar...rsrsrsrsrs.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Quem paga a conta?




Esses dias estava conversando com uma amiga sobre um tema que há muito assombra o relacionamento de homens e mulheres: nas primeiras saídas do casal, quem paga a conta?. Esse assunto surgiu porque a minha amiga me contava do programa que fez com um gatinho que tinha conhecido.

Alessandra resolveu sair para jantar com o Bruno, depois de repetidos desencontros. Ela se arrumou, colocou aquela roupa que a fazia parecer mais atraente, aquele decote que a deixava sensual e se encheu de expectativas. Afinal, era a primeira vez que eles iam sair juntos e ela queria ter certeza de que iria fazer sucesso.
Foram para um restaurante. A noite foi ótima, o papo gostoso, e o Bruno, era até mais bonito que ela lembrava. Só que quando chegou a conta o príncipe virou sapo e dividiu a soma por dois.
Quando ela começou a me contar, o episódio o final do jantar me pareceu um disco que arranhava bem na parte principal frustrando qualquer perspectiva de um jantar romântico.

Ok, estamos no século XXI, as mulheres já queimaram os sutiãs há muito tempo (algumas irão querer me queimar por isso), trabalham fora, sustentam a casa, suas vidas e muitas vezes seus parceiros. Mas isso não quer dizer que tenham que pagar a conta de um programa supostamente romântico. Pode me chamar de retrógrada, mas quando se trata de romance eu sou mesmo.

Não tem nada mais broxante que ter que dividir a conta nas primeiras saídas. Depois que se tem uma intimidade ainda vai, agora no inicio é desanimador. Ainda mais se o cara em questão não é nenhum adolescente que precisa pedir dinheiro aos pais ou trabalha como estagiário.
Que me desculpem as feministas, mas acho o cúmulo da falta de romance a mulher ter que dividir a conta. Não tem nada mais gostoso do que ser tratada com delicadeza, de uma maneira feminina, como princesa. Não tem nada melhor do que aquele príncipe abrir a porta do carro para você, te levar para jantar, puxar a cadeira e no final pagar a conta como se aquele momento fosse somente mais uma passagem daquele agradável jantar e não um episódio aterrorizante.

Não reivindico jantares caríssimos e saídas de valores estratosféricos. Se estiver sem grana não tem problema nenhum fazer um programinha light, tipo um cachorro quente, ou um filminho em casa. O que não dá é convidar para jantar e no final dividir a conta!
Nós mulheres gostamos de nos sentir como princesas em um conto de fadas, a realidade do mundo moderno tira o clima de romance que se pode criar em um primeiro encontro.

A questão não é financeira, o problema não é o dinheiro, mas sim colocar em questão o último assunto que se quer tocar quando se esta conhecendo uma pessoa: dinheiro. Não dizem que as contas acabam com um casamento? Então, podem acabar com o que poderia ter sido um relacionamento também. Por isso, se você quiser sair com aquela menina que você esta afim é melhor se certificar que terá dinheiro para pagar a conta e não transformar aquele jantar romântico em uma divisão de bens.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Morar com os pais, até quando?!


Assisti a um filme há algum tempo que falava sobre um solteirão de trinta e muitos anos que morava com os pais. Aquela situação incomodava os próprios pais do moço, que com o devido dever cumprido de criar o filho, queriam agora curtir a vida. Comecei a pensar sobre o assunto e cheguei a conclusão de que aquela situação era mais comum do que eu pensava Eu conheço e sei de várias pessoas que se encontram na mesma condição. Refletindo sobre o assunto cheguei a conclusão de que esse comportamento é um pouco esquisito, decidi escrever o texto que segue abaixo, com uma pitada de humor e nehuma de ofensa aos rapazes em questão. MOÇOILOS NÃO É PESSOAL...RSRSSRRSRS


O assunto de um filme recentemente lançado (Armações do amor) e de algumas revistas foi o mesmo nos últimos meses: os fofuchos que não querem largar a barra da saia da mamãe e insistem em morar na casa dos pais. Ok. Você gosta da comida da mama, das suas roupinhas limpinhas, e o melhor, ainda economiza o seu rico dinheirinho.

Tudo bem, esse é um direito seu, mas não venha com cara de cachorrinho sem dono depois de levar um fora daquela super gata que é independente e por mais que você não consiga entender porque, mora sozinha. Afinal, ninguém merece ficar naquela de adolescente de acordar e ter que dar de cara com os pais, ou sair de fininho, diga-se de passagem, super sem graça, para não ter o temido encontro com a mamãe do pretendente de robe tomando café. Ou pior, o moçoilo falar que não sabe se vai poder te levar o ap dele para assistir aquele filminho que vocês programaram, porque a genitora desistiu de sair e vai estar em casa.

Hum.. Você acha mesmo que dá para aturar uma situação dessas?! Não tem santa que resista.Ou ainda, o quarto do príncipe não é suíte, aí você tem aquela vontade de ir ao banheiro no meio da noite, fazer aquele xixizinho básico. De repente ouve tentarem abrir a porta do banheiro, quando sai da de cara com aquela irmã bêbada chegando da balada que te olha com aquela cara ‘’essa menina mora por aqui ou eu errei de casa’’? Ahahahahaha. Já imaginou a situação. Hilária para não dizer ao contrário.

Aiaiai... Os fofuchos não entendem que para nós mulheres, homens que tem mais de vinte, trinta anos e ainda moram com os pais é no mínimo deprimente, para não dizer sinônimo de fracasso, dá até arrepio. Ups. Acho que peguei pesado. Calma! Não precisa ficar magoado. O que eu quero dizer é que ver uma espécie da ala masculina que não quer encarar responsabilidades e desafios de uma vida adulta assusta a qualquer moçoila. Isso porque, ao não quererem largar o osso, nos mostra que irão tentar fazer de nós pobres super mulheres a extensão do que foi à casa da mamãe.

Ops! Aí mora o perigo. Em plena era da revolução feminina, vem o seu namorado pedir roupinha e papinha igual na casa da sogrinha...O que a mulherada anda procurando por aí são homens independentes e não (me desculpe o estereótipo) aqueles caras que mais parecem ursos, branquelos, mimados, peludos e chatos, que costumam habitar a casa da sua provedora. Aí você pensa ‘’isso não é para mim. Eu malho mil horas por dia e tenho um abdome travado, não sou gorducho’’. Tsc,tsc, é aí que você se engana, por mais que seja aquele tanquinho, é dessa maneira que nós vemos. Porque para ainda habitar a casa amada é porque algum problema tem, e disso nós temos certeza!

E para piorar a situação a mamãe quer namorar, paquerar, transar e eles nem se tocam, continuam lá. Quanta dificuldade.Aí você ouve os retardatários dizerem, mas nenhuma namorada reclamou, tudo bem, mas também não ficou.Espero que meus queridos ursinhos entendam que morar na casa da genitors pode ter suas vantagens. Mas é bom pesar se é por lá que você quer ficar depois que levar repetidos foras e a sua única companhia for à mamãe...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Garganta Seca


Há um tempo estava assistindo ao Jornal da Globo quando me deparei com uma notícia que me deu um nó na garganta. A matéria em questão era sobre a população castigada do nordeste que para variar enfrentava outro período de seca. Aquilo me tocou profundamente, mais ainda quando logo em seguida veio uma reportagem sobre as viagens internacionais dos parlamentares. Sobre toda essa indignação escrevi o artigo Garganta Seca que segue abaixo:


O Jornal da Globo mostrou ontem mais uma matéria sobre a seca no nordeste. Até aí, o telespectador não encontrou nenhuma novidade. Afinal, assistimos a essa escassez todos os anos. Crianças gritavam de alegria, não por causa de brincadeiras, mas sim porque o caminhão pipa, que traz água para população, chegava. “Olha o pipaaa” foi o que se ouviu de uma criança suja, sem camisa, de pés descalços e que há muito não via uma gota de água.
Todos os dias brasileiros abrem suas torneiras e não tem dificuldade em encontrar água potável para seu consumo, o que não acontece com a população do sertão nordestino. A maioria da população de outras regiões desconhece a felicidade do menino ao ver o pipa chegar.
A abordagem principal não era a seca de sempre, mas sim, que além de ser rara a passagem de caminhões-pipa pelas cidades, eles ficaram, acredite, ainda mais escassos. As prefeituras não dispõem mais de verbas para o abastecimento. A reportagem durou cerca de 30 segundos, passou, e o jornal continuou, assim como nossas vidas. Mas é aí que eu me pergunto: eu não utilizo água somente para fazer comida, utilizo para tomar banho, lavar roupa, e para tantas outras coisas mais, que não conseguiria me imaginar sem esse recurso. Então, me pergunto, se recebesse um balde de água para durar duas, ou mais semanas como iria sobreviver? Não tenho a mínima idéia, e se alguém tiver, por favor, me diga.
A matéria que veio em seguida mostrava deputados que apuram as denúncias das CPIs em viagem para os Estados Unidos para investigar operações bancárias obscuras de acusados. Então tá. O País não tem verba para os caminhões- pipa, mas dispõe para excursões internacionais. Essa lógica não me cai muito bem. Com essa história de mensalão, caixa dois, etc. o Brasil parou. O Congresso precisa aprovar o orçamento desse ano para que os caminhões- pipa voltem a abastecer o sertão.
Com o País parado, na tentativa de solucionar o insolucionável que é o recorrente mar de lama do Congresso, o resto da população, e digo resto porque o drama sofrido por eles não ganham mais que 30 segundos, é esquecido. Deixa para depois, agora temos que gastar com as viagens dos parlamentares, que vão atrás de contas ilegais que muitos deles criaram. Enquanto isso o povo morre de sede, e as crianças gritam, cada vez com a garganta mais seca, “Olha o pipaaaa”.

Casamento


Dia desses em uma tarde ensolarada de sabádo, estava a pensar sobre os motivos de ter casado. Afinal estava no alto de meus 26 anos, solteira, com um bom emprego, bons amigos e ótimas farras quando aceitei colocar a tão temida "coleira". Pensando e refletindo sobre o assunto cheguei ao texto que segue abaixo. Vale a pena dar uma olhada. VIVA O ROMANTISMO E AS ALMAS SONHADORAS...RSRSRSRSRS


O que é o casamento? É a convivência, é o medo do desconhecido, o medo do amanhã, mas também é o companheirismo, a paixão e a (in) certeza de que se fez a coisa certa. Aprendemos todos os dias como lidar um com outro, atividade que requer paciência e perseverança. Afina, se com a sua família que você viveu os maiores anos da sua vida existiram momentos de desentendimento, imagina então em um casamento onde estamos ainda nos conhecendo. Desentendimentos existem e sempre irão existir cabe a nós a importância e o tamanho que daremos a eles.
Vivemos em uma época em que tudo é descartável, quando não mais satisfaz troca e arruma outra que satisfaça. É a era da novidade. Existe romance sim, mas ele também é descartável. As relações e as pessoas são descartáveis. É muito mais fácil se separar do que tentar compreender o outro e perder o precioso tempo que teria para realizar novas conquistas.
Realmente, a convivência é complicada, requer muita vontade de estar junto, de querer que dê certo. Acredito que uma das principais maneiras de fazer funcionar é o entusiasmo e o respeito. Não tem jeito, tem que regar todos os dias e tem que ouvir o outro. Tem que ser verdadeiro e sincero. Tem que aprender a rir junto, a se empolgar junto e a chorar junto. Mas quando for para discordar que discorde junto. O que não pode é criar abismos é a partir daí que as coisas deixam de funcionar. Um gesto perdido, uma chance de dizer a frase certa, um momento de demonstrar apenas com a expressão do rosto o quanto esta feliz, são coisas que quando deixam de ser realizadas vão ajudando a cavar esse abismo.
Não adianta pensar que já fez o bastante, nunca é o bastante. Em uma relação você nunca fez tudo que podia. Você sempre pode fazer mais. Você pode fazer dar certo, e isso só depende de você. Se não der certo lide com o fracasso. Provavelmente você se esqueceu que a relação existia diariamente e não mensal, semanal, anualmente. Ou por todas as vezes que você deixou de olhar para o lado com um olhar apaixonado.
A mulher dos seus sonhos é a sua principal cúmplice e será a sua principal defensora. Ela que estará ao seu lado nos seus piores e melhores momentos, e isso não é clichê é a verdade. Não transforme sua relação em um negócio, não destrua a cumplicidade por medo de perder bens valiosos. Se você fizer isso você já terá perdido o que seria mais importante na sua vida que é o amor. Esse, não tem valor e não acontece duas vezes. Paixão sim, você pode se apaixonar diversas vezes na vida, mas o amor verdadeiro Deus só te da uma vez, depende de você o que decidir fazer com ele.
Caso você opte pelo amor curta o que ele te traz de melhor, não economize sorrisos, elogios e momentos românticos, coloque a sua imaginação para criar coisas que você jamais imaginou criar para alguém. Viaje, sinta, flutue, viva a emoção do amor verdadeiro, esqueça os detalhes do mundano, esqueça a mesquinharia, seja generoso consigo mesmo e com o seu parceiro, se permita respirar e ser feliz. VIVA EM LUA-DE-MEL! Não deixe que pessoas que não entendam o presente que ganhou dos deuses tentem dar conselhos e fazer parte de uma história que é só sua.
Essa sensação maravilhosa só diz respeito a você e a sua amada. O mundo de vocês é encantado, não economizem momentos para viver essa magia!! Não se acomode, não seja egoísta, não peça do outro sem dar em troca, não espere que o outro carregue a relação. Lembre-se sempre que para o amor dar certo ambos precisam fazer sacrifícios e renúncias e esses sentimentos precisam ser respeitados.
Curta... brinque...faça muito amor... tenha tempo... de tempo...respeite... beije.....mime....não saia por nada de neverland, faça, de verdade, valer a pena!!!